sexta-feira, 18 de julho de 2008

Quem sou eu ?

Eu não posso responder isso, somente posso dizer que não sou, somos, nós Luzia e Elisa formamos um ser. Que está Lá, aonde? Sei lá.
Luzia e Elisa às vezes se complementam, às vezes se sobrepõe, saber se uma vive sem a outra é praticamente indeterminado porque ambas ligam com a vida da forma mais diversa.
Elisa é a sentimental que está se esforçando arduamente para obter a aprovação de todos, ela normalmente está presente de dia, apesar de não suportar acordar, sempre prefere ficar na cama sonhando, e dá um trabalhão para Luzia para nos tirar da cama, Elisa age dessa forma porque tem medo, de que? De quase tudo. Elisa não olha as pessoas nos olhos, é muito tímida e medrosa para isso.
Luzia é aquela que é forte, extrovertida e desbocada. Ela não tem medo de nada, e este seu comportamento se torna auto destrutivo, aí Elisa entra em ação e ficamos sentindo uma culpa terrível, mas Luzia sempre nos leva para casa. Luzia nos força a olhar para os olhos, porque se o fizermos ninguém vai desconfiar da nossa relação esquizóide com o mundo, ela a todo momento tenta nos faz parecer normal, mas ela própria não consegue, porque ela é livre, não busca aprovação e ela simplesmente não se importa, somente quer parecer e não ser.
Elisa lamenta o comportamento de Luzia. Luzia xinga Elisa. Luzia adora Elisa às avessas. Elisa queria ser Luzia. Uma não vive sem a outra, mas ambas estão em um em extremo de uma linha que está Lá entre o existir e o desistir, vida e morte, amor e ódio, calma e inquietude, entre outros pares de opostos...

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